Ao longo dos anos nosso corpo vai mudando. Isso é inevitável. Mas mesmo que seja algo natural, as vezes certas mudanças podem incomodar. As mudanças físicas, por exemplo, como a pele flácida é uma delas. Afinal, a partir dos 30 anos a firmeza da pele já não é a mesma coisa. Por isso, muitas pessoas optam por intervenções estéticas. Pois ajudam a driblar a ação do tempo.
Manter a mente e o corpo saudável, são preocupações cada vez mais frequentes. E isso é algo bom. Afinal significa que as pessoas estão dando mais valor a saúde. Mas é preciso atenção, planejamento. E claro, muita dedicação. Porque manter um corpo bonito e saudável, depende de vários fatores. Como por exemplo, uma boa alimentação, treinos e tratamentos da pele.
Em que idade as pessoas começam a notar a pele flácida?
Segundo a dermatologista, Dra. Karolina Lavagnoli, CRM MG 62755. A principal queixa dos pacientes é a flacidez. Em sua maioria são mulheres de 30 a 50 anos. Depois dela, o “umbigo triste”. Que é o excesso de pele na região do abdômen. Por fim, a famosa gordura localizada segue entre as top 3 reclamações nas clínicas.
“A idade em que as pessoas começam a notar flacidez na pele varia bastante. Pois depende de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Geralmente, os sinais iniciais de flacidez podem ser observados a partir dos 35 anos. Porque este é o período em que a produção de colágeno começa a diminuir gradualmente. Entretanto, indivíduos com alta exposição solar, fumantes ou aqueles que passaram por perda de peso significativa podem notar flacidez mais cedo.” É o que afirma o Dr. Felipe Ribeiro, CRM: 152677-SP, dermatologista e pesquisador.
Quais as causas da pele flácida?
Diversos fatores deixam a pele flácida. Como é o caso da genética ou os hábitos de vida. Mas entre as principais causas, podemos destacar:
- Envelhecimento: com o passar dos anos, a produção de colágeno e elastina diminui. Portanto isso deixa a pele menos firme.
- Sol sem proteção: o sol emite raios UV que danificam as fibras de colágeno e elastina. Então, acelera o processo de envelhecimento da pele.
- Perda ou ganho de peso: mudanças rápidas no peso podem esticar a pele. Isso dificulta que a pele volte à forma original.
- Fumar: o cigarro prejudica a circulação sanguínea e a produção de colágeno. Portanto contribui muito para a flacidez da pele.
- Má alimentação: uma dieta rica em açúcar e gorduras pode inflamar a pele. Portanto prejudica a produção de colágeno. Mas além disso, também pode aumentar a acne.
Quais são os tipos de flacidez?
De acordo com o Dr. Felipe Ribeiro, existem diferentes tipos de flacidez. Elas são classificadas em flacidez muscular e flacidez cutânea.
A flacidez muscular é a perda da firmeza e tônus do músculo. Portanto a área fica flácida, caída e sem definição. Isso pode acontecer devido a idade, ou porque não há estímulo.
Já a flacidez cutânea é a falta de elasticidade na pele. Então, a pele fica sem firmeza. Isso acontece por causa da baixa produção de elastina e colágeno.
“Ambos os tipos podem ocorrer ao mesmo tempo. Mas especialmente em áreas do corpo onde a pele é naturalmente mais fina. Ou mais propensa a perda de elasticidade.” Completa Dr. Felipe.
Quais partes do corpo costumam ter mais flacidez?
São várias as regiões do corpo onde pode surgir a flacidez. Mas geralmente é onde a pele é mais fina ou sofre atrito com frequência. Portanto é mais comum ter flacidez no rosto e pescoço. Essas áreas costumam ser as primeiras a apresentar a falta de firmeza. Já os braços, abdômen e parte interna das coxas também são áreas com muitas queixas.
O abdômen costuma ficar flácido, na maioria das vezes pela perda de peso. Mas também em muitos casos, após a gravidez.
Quais são os tratamentos mais eficazes para reduzir a flacidez da pele?
Existem várias opções para tratar a pele flácida. Mas alguns tratamentos são mais simples do que outros. Algumas opções são: radiofrequência, ultrassom micro focado, laser, micro agulhamento, terapias tópicas, luz pulsada, fios de sustentação, peelings e bio estimuladores de colágeno.
Mas é importante ressaltar que cada tratamento possui sua particularidade. Então, é fundamental se consultar com um dermatologista. Pois o profissional irá avaliar e indicar a melhor opção para cada caso.
A dermatologista Karolina, menciona o seu tratamento favorito: “Liftera é o meu escolhido. Mas ele pode ser usado junto com bioestimuladores injetáveis. Como o Radiesse e Sculptra. É Muito utilizado na face. Mas o aparelho também é maravilhoso no abdômen. Ele consegue ‘colar’ aquela pele que sobra no pós-parto. Ou quando ocorre um grande emagrecimento! Além disso, ele também pode ser usado para tratar possíveis gorduras existentes!”.
O Dr. Felipe destaca o bioestímulo. Como é o caso do STIIM®, da ILIKIA.: “Este tratamento estimula a produção de colágeno. Mas também possui efeito regenerativo. Esse método pode ser usado no rosto e no corpo. Ele forma o colágeno, não imediatamente. Mas o efeito é durável.”
A flacidez da pele pode ser evitada?
De acordo com Dr. Felipe Ribeiro, isso é super possível. Mas é importante combinar hidratação, atividades físicas e cuidar bem da pele.
Então é fundamental beber água e manter uma boa alimentação. Os exercícios físicos precisam ser regulares. A musculação é uma boa opção. Já que ela ajuda a manter o peso e evita o efeito sanfona.
Usar protetor solar é indispensável. É interessante investir em produtos com ativos que auxiliem a firmeza da pele. Como retinóides e hidroxiácidos.
A flacidez da pele atinge tanto mulheres quanto os homens. Mas são as mulheres que parecem se queixar mais. Afinal, estão sendo expostas diariamente a padrões de beleza. Mas independente disso, é importante que ambos os gêneros mantenham uma relação saudável com seu corpo. Afinal isso não reflete apenas no cuidado físico, mas também no mental.
Seguir tendências pode ser um erro. A prioridade precisa ser a saúde. Então, é necessário sempre buscar a ajuda de um profissional.